Uma viagem transformadora
Olá! Meu nome é Fábio e é com grande responsabilidade que me encontro aqui, comigo mesmo, para escrever um pouco sobre mim mesmo. O escrever passa pelo pensar e o pensar se não for para ser feito com clareza, é melhor que não o seja. Logo, a responsabilidade a que me refiro diz respeito a pensar sobre mim mesmo. Preciso fazê-lo com clareza, ou do contrário será melhor parar, fechar esse notebook e ir pro sofá assistir televisão. Está ligada, por sinal!
Vamos lá! Sou do estado de São Paulo, natural da cidade de Pindamonhangaba e aqui me encontro há 44 anos: desde que nasci. Eu até poderia escrever sobre minha vida, mas não faria qualquer sentido a menos que eu fosse alguma figura “mitológica” para a qual tanta narrativa valesse a pena. Sim, tanta narrativa. Vivi muitas vidas [quero dizer que tive muitas fases].
Bem, o que importa é que minha principal área de atuação é a do desenvolvimento pessoal integrado: corpo, mente e espírito. Como um cristão, adepto da sabedoria milenar, fortemente inclinado à metafísica e absolutamente convicto da conspiração da Matrix, atuar com desenvolvimento pessoal desconsiderando ou o corpo, ou a mente ou o espírito seria como tentar navegar sem os lemes.
De tudo o que preciso e quero destacar, talvez o ponto principal seja o fato de que o desenvolvimento pessoal chegou em minha vida porque em dado momento eu cansei de mim mesmo, cansei de uma versão corporal, mental e espiritual que não manifestava princípios de vida através da minha existência. Logo, eu apenas existia, mas a vida não existia em mim.
Então eu cansei de existir. Mais ainda: cansei de ficar procurando uma razão que pudesse fazer a vida valer a pena e comecei a compreender que a valia da vida estava, e está, intrínseca a ela mesma. Em certo momento olho para mim e digo: “por que você não vive? Não percebe que o ‘valer a pena’ da vida é tão natural quanto o ar que você respira? Respire a vida, portanto. Apenas respire a vida”.
Aqui foi o começo. É evidente que muitas águas rolaram desde então, mas o fato é que quando retornei à superfície uma nova vida estava à minha frente. Naquele momento, percebi e descobri que aquela nova vida sempre existiu dentro de mim e eu apenas a sufocava em favor de viver uma superficialidade exterior para a qual eu precisava, constantemente, buscar atribuir algum valor.
Bem, chegamos aos dias atuais. Eu sou o idealizador e criador da Metodologia genFrame, uma metodologia bastante nova e pouquíssimo conhecida que vem como consequência de uma transformação pessoal profunda e legítima, e possível de ser replicada. Minha iniciativa em materializá-la vem justamente deste aspecto, o da replicação.
Quando percebi que minha transformação pessoal podia ser ensinada, passada adiante, uma forte inquietação me sobreveio e senti que algo precisava ser feito. Como professor e pesquisador, músico e compositor, coloquei-me em rota de compor e orquestrar uma sinfonia para a vida, uma canção que de alguma forma pudesse ressoar no coração, na mente e no espírito de pessoas interessadas e comprometidas consigo mesmas.
Nascia então uma metodologia que eu batizara de ‘genFrame’. Atualmente, após revisões, essa metodologia se transformou em uma mentoria rebatizada para CORES, um acrônimo para ‘Comunicação Responsiva’.
Os impactos dessa abordagem são tão profundos e transformadores que meu único anseio é que as pessoas certas possam descobri-la e que possam, assim como eu tive esse privilégio, compreender onde está ancorada a essência da vida, libertando-se da verdadeira Matrix e encontrando-se consigo mesmas.
A verdadeira Matrix não está fora, mas está no coração do homem. É como uma lente de realidade pela qual um dia todos fomos doutrinados a olhar. A verdadeira liberdade, entretanto, está ao lado, muito mais perto do que se pode imaginar. A distância entre o cativeiro e a liberdade é apenas o tamanho do meu desejo por um ou pelo outro.
A princípio, é só uma questão de escolha. A jornada, claro, não é fácil. É dura, é desafiadora, é dolorosa, mas é alcançável. Você já parou para pensar quanto esforço você é capaz de fazer por sua própria liberdade? Quando eu descobri o que posso alcançar após cada desafio, parei de me importar com a dor. A liberdade é um bem para o qual nenhum valor se pode atribuir; e apenas quem vive essa verdade pode compreender o que ela significa.
Para encerrar, já que esse artigo é sobre mim mesmo, quero afirmar [a mim mesmo] que o verdadeiro sentido da vida está na busca incansável e incessante pela liberdade, a liberdade do corpo, da mente e do espírito, porque quando corpo, mente e espírito se libertarem, verdadeiramente eu serei livre e só então poderei sentir a vida fluir em plenitude sobre minha própria existência.